Terça 22 de Outubro - Raio X do santuário

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Bom dia jovens abençoados do Senhor! Tudo bem com vocês? E aí, já estudou a sua lição da Escola Sabatina hoje? Ainda não?! Vamos estudar juntos agora mesmo!! Dúvidas, vem aqui.
O santuário é todo o processo de salvação em símbolos... Vamos entender:

Como era o santuário?

Santuario Tenda

Imagem Acima: Tenda que Deus mandou Moisés construir no Deserto por volta de 1500 AC. Este Santuário do Deserto se tornaria o Templo de Salomão (Imagem abaixo), um dos edifícios mais luxuxos da História:
Templo de Salomão
Pai, Filho e Espírito Santo concordaram com o plano de que um membro da Divindade iria suportar as consequências da rebelião humana, para que nós, livres da destruição, recebêssemos a vida eterna (Jo 14:6). Quando aceitamos o sacrifício de Jesus, Ele passa a ser nosso Advogado no santuário celestial, onde apresenta Seu sangue em nosso favor (Hb 8:1, 2). Todo esse processo era ensinado em símbolos no antigo santuário terrestre.
1- Pátio Exterior (Êx 31:9; Jo 1:29).
O santuário era cercado por um pátio cuja área era demarcada pelas cortinas ao redor. Ali estava o altar do holocausto e a bacia. O pecador, arrependido de seu pecado, trazia ao santuário um animal sem defeito para ser sacrificado. Então, ele colocava as mãos na cabeça do animal, transferindo simbolicamente o pecado e sua culpa para o cordeiro. Depois, ele mesmo matava o animal (Lv 1:5; muitas vezes, os sacerdotes faziam esse trabalho). A morte do cordeiro representava a morte do imaculado Cordeiro de Deus, que um dia viria para tirar os pecados do mundo (Jo 1:29).
Santuário1
O sacerdote pegava uma bacia de prata e coletava um pouco do sangue do cordeirinho. O resto da carne era queimada.
Santuário2
Enquanto a carne gordurosa era queimada (O Sacerdote poderia guardar a carne sem gordura para se alimentar, caso desejasse), o sacerdote se banhava na pia (à esquerda na imagem) antes de entrar com a bacia de sangue no Santuário.
A bacia ou pia ficava entre o altar e a entrada do Lugar Santo. Ela era feita de bronze e enchida com água para a remoção da sujeira. O sacerdote levava o sangue do cordeiro para a segunda parte do santuário. Mas, antes, ele precisava se lavar e, para isso, usava a pia.
2- O Lugar Santo (Êx 31:8).
No Lugar Santo havia três utensílios: o candelabro de ouro puro, a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso. Os sacerdotes mantinham as luzes do candelabro acesas durante todo o ano.
A luz do candelabro representava Jesus, a luz do mundo (Jo 8:12), e o óleo representava o Espírito Santo que mantém o fogo de Cristo queimando em nosso coração (Zc 4:1-14; Mt 25:1-13; Parábolas de Jesus, p. 407, 408). Na mesa dos pães da proposição estavam doze pães sem fermento que representavam Jesus como o pão da vida (Jo 6:35). A doce fragrância do incenso queimando no altar representava as orações que sobem a Deus (Sl 141:2; Lc 1:10; Ap 5:8; 8:3, 4).
Santuário3
Quando o sacerdote entrava com a bacia de sangue no primeiro compartimento do santuário espirrava o sangue 7 vezes no altar de incenso, perto da segunda cortina. Os pecados individuais do povo eram transferidos simbolicamente para o santuário. Isso acontecia pelo menos 2 vezes por dia durante 1 ano inteiro! O sangue sapilcava a cortina que dividia o primeiro do segundo compartimento e não podia ser lavada. O Sacerdote JAMAIS entrava no SEGUNDO compartimento. Isso era feito apenas uma vez por ano.
3- O Lugar Santíssimo (Êx 31:7; Lv 23:26-32).
Atrás do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo estava a arca da aliança que continha os Dez Mandamentos. A tampa da arca chamava-se propiciatório. A palavra original para propiciatório “vem de uma raiz que significa ‘cobrir’, ou seja, ‘perdoar’ os pecados. O propiciatório representava a misericórdia divina. Era de ‘ouro puro’, indicando que a misericórdia é o mais precioso dos atributos de Deus. Seu lugar era em cima da Lei, assim como a misericórdia transcende a justiça (Sl 85:10; 89:14). A arca com sua justiça e o propiciatório com sua misericórdia eram necessários para revelar plenamente a maneira pela qual Deus age com os seres humanos. A misericórdia sem a justiça é sentimentalismo barato, que subverte toda ordem moral. Por outro lado, a justiça sem a misericórdia é opressão moral, teoricamente sem falha, mas revoltante tanto para Deus quanto para o homem.”1
Obs.: A Luz sobrenatural veio a desaparecer posteriormente. Já não existia quando o Profeta Jeremias mandou esconder a arca da aliança, antes da destruição do Templo em 587 AC.
arca da aliança
No Dia da Expiação, o sumo sacerdote sacrificava um bode cujo sangue servia para purificar o santuário dos pecados do povo acumulados ao longo do ano. Então, sobre outro bode, ele transferia simbolicamente todos aqueles pecados, e enviava o animal ao deserto. As seguintes evidências nos revelam que esse bode representava Satanás: “(1) o bode emissário não era morto como um sacrifício e, assim, não podia ser usado como um meio de trazer perdão, pois, ‘sem derramamento de sangue não há perdão’ (Hb 9:22); (2) o santuário era completamente purificado pelo sangue do bode dedicado ao Senhor antes de o bode emissário ser introduzido no ritual (Lv 16:20); (3) a passagem trata o bode expiatório como sendo um ser pessoal em oposição a Deus (em Levítico 16:8, lemos: ‘uma para o Senhor e a outra para Azazel’). Então, no cenário alegórico do santuário, é mais coerente ver o bode dedicado ao Senhor como um símbolo de Cristo e o bode emissário – Azazel – como um símbolo de Satanás.”2
O santuário revela a misericórdia de Deus ao lidar com pecadores. Ele apontava para Cristo, que carregou nossos pecados, o Cordeiro morto “desde a fundação do mundo” (Ap 13:8), nosso grande Sumo Sacerdote que está agora intercedendo em nosso favor.

1. SDA Bible Commentary, v. 1, 2a ed., p. 637.

2. Frank B. Holbrook, “Sanctuary of Salvation”, Revista Ministry, janeiro de 1983, http://www.ministrymagazine.org/archive/1983/January/sanctuary-of-salvation (acessado em 19 de setembro de 2012).

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